domingo, 24 de abril de 2011

Liga, manda um telegrama...Uma carta de amor

Sabe quando você é mais novo e parece que está literalmente morrendo de amores dentro daquele drama pré-adolescente? Pois então, com o passar do tempo, a gente adquire o poder da resiliência, que é a capacidade superar os problemas e isso tudo é resultante da coleção dos nossos “bad romances” acumulados. Aí somos obrigados a lidar com tudo aquilo que aprendemos sobre o amor, relacionamentos e coisa e tal - E mesmo que você não tenha aprendido nada, a sociedade vai impor certas regras e você vai ter que cumpri-las, porque até então é o que parece certo.

Aí o telefone toca em plena sexta-feira à noite, e você logo pensa “Será que é ele me ligando? Ai me deus! Aí você corre pra atender e... “ALÔ PAI”.

Pois então, pobre de você que é mulher e não pode ligar porque foi treinada dentro desse contexto cultural a não ligar pra homem nenhum, porque o certo é parecer interessada, mas NÃO desesperada – Sexy, mas NÃO piriguete... E por aí vai.

A vontade que dá é de sair anarquizando todo esse processo da conquista, que foi inventado por aqueles que hoje são velhos, e assim passados a diante por uns que serão eternamente antigos. Mas não ponha a culpa somente nos demais, se fomos condicionados a isso é porque por mais que você seja contra, sabe que ao andar na contra mão, paga-se por um rótulo. Não estou aqui proclamando nenhum feminismo, e sim apenas pra que não tenhamos nossos impulsos censurados. Deu na telha, vai lá e faz, afinal pode ser que você se saia bem sim, mas até aí vai precisar pegar o telefone e ligar pra saber. É simples assim...Não tem e nunca teve muito mistério.

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